A Linguagem do Império nas Esculturas do Jardim Botânico Tropical em Lisboa

Ana Duarte Rodrigues

Resumo


Podemos aprender algo sobre a centralização do poder do Estado Novo em Portugal através da transformação material que ocorreu no Jardim Botânico Tropical em Lisboa. Várias camadas de história são contadas pela escultura deste jardim, desde que foi quinta do Conde de Aveiras, comprada por D. João V, até que se refuncionalizou como Jardim Colonial no início do século XX e foi utilizado como Secção Colonial da Exposição do Mundo Português (1940). Neste artigo analisamos os bustos negros de homens e mulheres não-Europeus como caso único no contexto da escultura de jardim porque foram originalmente realizados para a Exposição do Mundo Português, e não para o Jardim, contando assim a narrativa imperial do Estado Novo, e distanciando-se por essa razão das temáticas mitológicas e alegóricas típicas nos jardins.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.5120164517

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