Passagem do Livro ao Jornal: O Texto Esfarela-se na Crônica

Jeana Laura da Cunha Santos

Resumo


O presente artigo propõe-se a formular uma teoria sobre a crônica, gênero esse de passagem entre o livro e jornal na virada do século XIX para o XX, através das perspectivas de alguns jornalistas/cronistas pioneiros como Machado de Assis, Olavo Bilac e João do Rio. Nesta passagem, a crônica documenta algumas percepções novas no imaginário da época, refletidas na forma moderna e reprodutível do jornal. Tais experiências, promovidas pela perda da aura artística numa época de reprodutibilidade das técnicas, seriam teorizadas muitos anos depois por Walter Benjamin no contexto europeu. A autora busca no filósofo alemão fundamentos dialéticos para apoiar as visões dos cronistas cariocas sobre as histórias miúdas que a cidade produz, em que pese a distância de tempo e espaço entre os referidos autores.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.2120133892

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