No contexto de políticas curriculares produzidas com bjetivo de qualificar a educação a partir da definição de “conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento” (MEC, 2018, p 7) que agudizam uma perspectiva de centralização da formação e produção curricular e, por conseguinte, da retomada do binarismo que dissocia política-prática, observamos destaques dados à alfabetização. Nos últimos anos, a alfabetização e a formação do alfabetizador foram motes de políticas de abrangência nacional, como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (MEC, 2012) e que se espraiam na produção da BNCC, de políticas locais, etc. Nesse sentido, ao propormos esse dossiê, atentamos para a relevância da temática: de como a questão da alfabetização vem sendo tratada e da necessária análise do processo complexo de produção de políticas educacionais, no caso pondo destaque as políticas curriculares, que não se dão de forma isolada, mas nas relações e articulações que fomentam a emergência de determinadas perspectivas, o esmaecimento de outras e os deslocamentos e significações que amalgamam tais proposições. Ao tratarmos de alfabetização também tratamos de infância. Assim, as questões postas exigem a discussão dos sentidos de alfabetização, formação, infância, currículo que se defendem nas diferentes políticas, evidenciando o jogo político em torno da significação. Mas que delimitar a questão, a ampliamos ao convidar a discussão entrelaçada da alfabetização, infância, formação e currículo. Assim, buscamos instigar a discussão acerca da temática, na problematização desses cruzamentos, nas análises sobre políticas curriculares e de formação, nas práticas curriculares, nos sentidos de alfabetização e infância que emergem nesse intrincado jogo. Os artigos devem ser submetidos na template e em conformidade com todas as normas da revista, pelo site do periódico, escolhendo a opção Dossiê, no prazo de até 25 de outubro de 2019. Sugerimos aos autores atentar para que todas as submissões estejam com os metadados de edição completos no sistema (dados de autoria e ORCID que passa agora ser obrigatório).
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