AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DO MST CEARÁ NA ESCOLA DO CAMPO FLORESTAN FERNANDES SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DE DISCURSO CRÍTICA

Fátima Ingrid Bezerra Bonfim, José Ribamar Lopes Batista Júnior

Resumo


O propósito geral deste artigo é perceber como se dão as práticas de letramento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do estado Ceará na Escola de Ensino Médio do Campo Florestan Fernandes, sob a égide da Análise de Discurso Crítica, e que discursos as permeiam. Assim, a pesquisa se debruça, sobretudo, nos pressupostos de Fairclough (2003; 2013), Batista Jr, Sato e Melo (2018), Vieira e Resende (2016), Barton e Hamilton (2000) e Street (2012; 2014). A metodologia possui cunho qualitativo e interpretativo, além de contar com princípios da etnografia, cujo corpus é constituído pela observação participante, coleta de artefatos e notas de campo. A análise se deu com base no significado representacional (FAIRCLOUGH, 2003). Os principais resultados mostram que o envolvimento dos discursos com as práticas de letramento analisadas elucida um mecanismo pertinente de luta hegemônica, como também o fortalecimento de uma identidade Sem Terra pautada na coletividade.

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