República de bacharéis no Império? Uma leitura de Esaú e Jacó à luz da História e do Direito

Maria do Socorro Fonseca de Oliveira

Resumo


O homem do Direito é um personagem recorrente na obra machadiana. Contudo, Esaú e Jacó (1904), seu penúltimo romance, ambientado no período da transição Monarquia-República no Brasil, levanta a possibilidade de análise de um sujeito específico, desde a sua decisão de ingressar no curso jurídico até o início de sua jornada na vida pública, que comumente era o fim perseguido pelos jovens de sua estirpe. Assim, este trabalho tem por escopo traçar um estudo interdisciplinar, viabilizando o diálogo entre o Direito, a História e a Literatura na análise da obra literária, buscando compreender os desdobramentos da inauguração dos primeiros cursos jurídicos brasileiros, sua importância para os rumos políticos do Império e qual o lugar do homem do Direito, instruído nessas instituições, no momento em que o Brasil caminhava rumo à República.
Palavras-chave: Machado de Assis; Esaú e Jacó; Direito e Literatura; História do Direito; Literatura Brasileira.


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