História, literatura e ótica social: a ordem, a desordem e a cor nas Memórias de um Sargento de Milícias

Nilvânia de Souza Santana

Resumo


O estudo das Memórias de um Sargento de Milícias sob a perspectiva da ótica social e do elemento “cor”, evidencia a importância da literatura no que remete à análise social, dado que a obra literária traz em seu discurso verossímil aspectos voltados para a estrutura multifacetada da sociedade a qual se encontra inserida. A narrativa almeidiana, por meio de um discurso alegórico e cômico, ao conceder espaço a indivíduos subalternos, apresenta ao leitor o perfil da sociedade carioca de meados do século XIX e dos tipos sociais que aí empreendiam suas práticas corriqueiras e construíam uma realidade paralela e em contraponto à ordem social vigente. Para ampliar a discussão proposta, o contexto social no qual a trama é desenvolvida, o Rio de Janeiro de meados do oitocentos, é apresentado mediante uma breve análise sobre o periódico Correio Mercantil, onde primeiramente a obra foi publicada em folhetins entre os anos 1852 e 1853.
Palavras-chave: História. Literatura. Memórias de um Sargento de Milícias.


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