Olha que COISA MAIS LINDA? Quatro mulheres num mar de desafios

Gislene Danielle Carvalho, Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti

Resumo


 

O presente artigo analisa a perspectiva educativa da primeira temporada da série “Coisa Mais Linda” apresentada pela Netflix. A série traz quatro protagonistas com experiências distintas, em uma grande capital do Brasil, no início da década de 60. O artigo está estruturado em três tópicos. No primeiro trata-se sobre os familiares conservadores e suas influências sobre as quatro personagens, segue com interpretações sobre os desafios das mulheres no ambiente de trabalho, no qual pode-se refletir sobre o feminismo e o lugar da mulher negra dentro do movimento, e por último, apresentamos os avanços que as trajetórias das protagonistas indicam sobre as conquistas das mulheres nas décadas intermediárias do século XX. Nessa análise são mobilizadas as ideias de Norbert Elias e John L. Scotson (1994) como pensamento principal fundamentado no conceito de estabelecidos e outsiders, a perspectiva de Luis Felipe Miguel e Flávia Biroli (2014), sobre o feminismo e política e a discussão sobre a questão da mulher negra no Brasil por meio da análise de José Carlos Reis (2010). Como resultado é possível compreender que as quatro protagonistas de “Coisa Mais Linda” não encerram em si mesmas todas as vivências do gênero feminino no Brasil, porém, são capazes de nos fazer refletir sobre o enfretamento da dominância masculina e em como a solidariedade em as mulheres é útil para a emancipação desse grupo.


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Referências


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DOI: https://doi.org/10.26694/caedu.v1i2.9910

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