Onde está Maria Beatriz Nascimento na história da Educação? Algumas reflexões sobre apagamentos e direito à memória

Rosineide Freitas

doi:10.26694/caedu.v3i2.13241

Onde está Maria Beatriz Nascimento na história da Educação? Algumas reflexões sobre apagamentos e direito à memória

Rosineide Freitas

Resumo

Este trabalho tem por objetivo contribuir com as reflexões sobre a importância de intelectuais negras para as pesquisas em História da Educação, a partir da trajetória de Maria Beatriz Nascimento, historiadora e intelectual negra do tempo presente. Pela grandiosidade, importância histórica dos arquivos pessoais e produções desta autora, entende-se como emergente que estudos e pesquisas em história da educação dediquem-se à análise contextualizada destas fontes, bem como das suas contribuições intelectuais.

Texto completo:

PDF

Referências

ALMEIDA, S. L. de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

ANDRADE, M. P. de. Lélia Gonzalez e o papel da educação para o feminismo negro. Revista de Educação da Universidade Federal de Pernambuco - Interritórios, v. 4, n. 6, p. 76-92, Caruaru, 2018. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: file:///C:/Users/ROSINE~1/AppData/Local/Temp/236738-115607-1-PB.pdf

BATISTA, W. V. Palavras sobre uma historiadora transatlântica: estudo da trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento, 2016, 279f. Tese (doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25958

COLLINS, P. H. Aprendendo com a outsider within*: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, n. 1, v. 31, p. 99-127, jan/abr, 2016. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FANON, F. Pele negras, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FONSECA, M. V. A arte de construir o invisível: o negro na historiografia educacional brasileira. Revista Brasileira de História da Educação, Editorial, v. 7, n. 1, p. 11-50, jan./abr., 2007. Acesso em : 07 de setembro. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38616/20147

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

GONZALEZ, L. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, mar., 2008. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/697

HOOKS, b. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

HOOKS, b. Intelectuais negras. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 464-478, 1995. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16465

KILOMBA, G.. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MBEMBE, A. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1, 2018

MOORE, C. O racismo através da história: da antiguidade à modernidade. Copyright 2007 @ Carlos Moore Wedderburn, 2007. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: http://www.ammapsique.org.br/baixe/O-Racismo-atraves-da-historia-Moore.pdf

NASCIMENTO, M. B. Beatriz Nascimento, Quilombola e intelectual: possibilidades nos dias atuais da destruição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.

NASCIMENTO, A. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. 3ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva; Rio de Janeiro: Ipeafro, 2019.

NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2016.

OLIVEIRA, L. de ; CAUDAU V. M. F. Pedagogia Decolonial E Educação Antirracista E Intercultural No Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 01, p. 16-40, 2010. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edur/v26n1/02.pdf

PINN, M. L. de G.. Beatriz Nascimento e a invisibilidade negra na historiografia brasileira: mecanismos de anulação e silenciamento das práticas acadêmicas e intelectuais. Revista Aedos, Por Alegre, v. 11, n. 25, p. 140-156, dez, 2019. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: file:///C:/Users/ROSINE~1/AppData/Local/Temp/96888-417612-1-PB.pdf

RICOEUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Tradução: Alain François et al. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

SILVA, A. L. Caminhos da liberdade: os significados da educação dos escravizados. Revista Brasileira de Educação, v. 23, p. 1-27, 2018. . Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/v23/1809-449X-rbedu-23-e230067.pdf

SILVA, A. L. Escritores da liberdade: autobiografias de escravos, impressos e História da Educação. Educação em Foco, ano 19, n. 28, p. 103-132, maio/ago, 2016. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://www.academia.edu/32218786/Escritores_da_liberdade_autobiografias_de_escravos_impressos_e_Hist%C3%B3ria_da_Educa%C3%A7%C3%A3o

VIANA, I. da S.; NETO, A. R.; GOMES, F. Escritos insubordinados entre escravizados e libertos no Brasil. Revista Estudos Avançados, v. 33, n. 96, p. 155-177, 2019. Acesso em: 07 de setembro. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142019000200155&script=sci_arttext&tlng=pt

DOI: https://doi.org/10.26694/caedu.v3i2.13241