Escritas Migrantes e Escritas Refugiadas como formação e identidade de mulheres na diáspora
Resumo
O presente artigo é oriundo de uma pesquisa em andamento e tem como objetivo uma reflexão inicial acerca da produção de conhecimento relacionada à disciplina Estudos Avançados em História da Educação II. A disciplina citada foi cursada no primeiro semestre de 2021, no programa de doutorado de Educação, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ao realizar a reflexão, almeja-se relacionar ao tema de pesquisa da tese de doutorado, titulada como Escrita Migrante e a Escrita Refugiada como Formação e Identidade de Mulheres na Diáspora. Essa análise visa compreender o desenvolvimento da escrita, investigando a contribuição desta na história da educação, em uma perspectiva macro e micro. Desta forma, busca-se entender a visibilidade e as contribuições destas escritas potentes no contexto da educação, sobretudo em situações de vulnerabilidade e também as questões que perpassam gênero e xenofobia, além da importância da educação para mulheres e meninas, que ocorre paralelamente à feminização da migração e do refúgio. Como metodologia, foi realizada a revisão de literatura acerca da trajetória da migração de três escritoras africanas: as nigerianas Buchi Emecheta e Chimamanda Ngozi Adichie; e a ruandesa Scolastique Mukasonga.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.26694/caedu.v3i2.13240
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