Realizou-se um balanço das variáveis mais relevantes do modelo de coordenação construído por Gary Cox. O modelo privilegia as variáveis institucionais e motivacionais - como eleição presidencial, método eleitoral, perspectiva temporal dos atores e identidade partidária -, que geram incentivos à competição eleitoral. A luz dos achados do modelo, verificamos a pertinência de sua aplicação na dinâmica eleitoral brasileira, marcada por federalismo, multipartidarismo e eleições simultâneas. Enfatiza-se a coordenação nas eleições majoritárias de presidente e de governador a luz dos achados empíricos da literatura sobre coligações eleitorais no Brasil.
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Valter Rodrigues de Carvalho
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