A proposta de linguagem ética na filosofia da alteridade de Emmanuel Lévinas

Antonio Danilo Feitosa Bastos

Resumo


O presente artigo se desdobrará, de maneira informativa e reflexiva, em torno da linguagem ética utilizada na filosofia da alteridade de Emmanuel Lévinas. Partindo da consulta desenvolvida em torno o arcabouço de suas obras filosóficas, faz-se uma leitura sobre a marcante problemática da linguagem no campo da filosofia contemporânea. Lévinas decepciona-se com a filosofia totalizante do ocidente à qual ele julgava justificar a violência para com o diferente. Em contraposição ele desenvolve seu pensamento por entre objeções àquela filosofia, para em seguida sugerir uma linguagem ética. Essa linguagem segundo o filósofo dá-se na relação do “eu” com “outrem”. A intercomunicação acontece primeiro e significativamente de forma “não-verbal”, e é saída confiável da racionalidade instrumentalizada.

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