A correlação entre a genética e a hipertrofia muscular na melhoria da performance de atletas

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a correlação entre a genética e a hipertrofia muscular na melhoria do desempenho de atletas. Nesse sentido, este artigo se fundamentou numa revisão crítica da bibliografia existente, buscando compreender, sobretudo, como a relação entre genética e hipertrofia muscular pode contribuir para uma maior performance de atletas. Verifica-se a existencia de cerca de 10 milhões de variantes genéticas dissipadas por todo o genoma humano e uma parte destas influencia a responsividade ao treinamento físico. Cabe destacar que fenótipos de desempenho físico humano parecem ser altamente poligênicos e alguns estudos têm comprovado a existência de raras combinações genotípicas em atletas. Contudo, os mecanismos pelos quais genes se interagem para ampliar a performance física ainda são desconhecidos. O conhecimento sobre os genes que atuam positivamente na treinabilidade adicionado ao potencial uso adequado dos avanços da terapia gênica vem contribuído para a amplificação do desempenho físico, respeitando é claro os limites fisiológicos. Espera-se dessa forma, difundir informações a fim de sensibilizar o leitor para o fato de que a otimização do potencial individual do atleta está diretamente associada a variantes genéticas.