Frequência do diagnóstico de enfermagem “amamentação ineficaz” em crianças picoenses

Ana Carolina Gonçalves Santana, Ana Roberta Vilarouca Silva, Edina Araújo Rodrigues Oliveira, Laura Maria Feitosa Formiga, Artemízia Francisca Sousa, Luisa Helena de Oliveira Lima

Resumo


Objetivou-se analisar a frequência do diagnóstico de enfermagem amamentação ineficaz em crianças picoenses. Estudo descritivo e transversal, realizado em hospital público de referência de Picos – PI. A amostra foi composta por 16 crianças nascidas vivas, com mães residentes em Picos, cujo parto aconteceu no referido hospital, no período de fevereiro a junho de 2014, e que estavam com 30 dias de idade. Para coletar os dados, foi utilizado um formulário adaptado da NANDA 2012/2014. Todas as crianças pesquisadas estavam em aleitamento materno. Entretanto, apenas 13 foram amamentadas na 1ª hora de vida e 15 estavam em aleitamento materno exclusivo. A frequência do diagnóstico de enfermagem nas mães pesquisadas foi de 37,5%, considerando o trigésimo dia de vida do lactente. As características definidoras mais frequentes foram “Descontinuidade da sucção da mama”; e “Esvaziamento insuficiente de cada mama por amamentação”. Os fatores relacionados mais frequentes foram “Reflexo de sucção do lactente insatisfatório” e “Família não oferece apoio”. Conclui-se que o diagnóstico amamentação ineficaz esteve presente na amostra e que a falta de suporte familiar foi um importante fator de risco para o desmame precoce.

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