Grandes acontecimentos como aplicação estratégica dos discursos jornalísticos: a Batalha do Irany (1912) e o combate aos “germanófilos” (1917) nas páginas de O Progresso e do Diário dos Campos

Felipe Simão PONTES

Resumo


Este artigo estuda os discursos sobre a Batalha do Irany (1912) e sobre os “germanófilos” ponta-grossenses na Primeira Guerra Mundial (1917), presentes no jornal O Progresso/Diário dos Campos. Utiliza-se a metodologia da análise arqueológica dos discursos proposta por Michel Foucault. Entendem-se esses discursos do jornal como estratégias que alinhavaram modos específicos de enunciação, constituição de objetos e conceitos com vistas a inserir a produção do jornal em relações de saber e poder. A pesquisa apresenta formas como o jornal projetava condutas e comportamentos como ideais, ao passo que marginalizava outras. O jornalismo praticado por O Progresso/Diário dos Campos colocou a serviço desses temas seu arsenal de destaque, formas para atrair a atenção dos leitores e demonstrar a importância do tema tratado. Os dois acontecimentos servem para se perceber como fatos externos ao cenário ponta-grossense reverberaram localmente na vida de pessoas e na utilização de espaços públicos.


Palavras-chave


Diário dos Campos. O Progresso. Contestado. Batalha do Irany. Alemães.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.6220176655

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