A rotina de uma redação de jornal no tempo da ditadura

Antonio Carlos Hohlfeldt

Resumo


Na última semana de março de 2024, para marcar a passagem destes 60 anos que, inclusive, motivaram o presente dossiê, este autor decidiu conversar com seus alunos de Graduação a respeito do tema. De modo geral, são jovens de primeiro semestre; alguns poucos estão em meio ao curso de Jornalismo. Praticamente nenhum tem a mínima idéia do que ocorreu ao longo do período entre 1964 e 1985, o que seja Ato Institucional nº 5, movimento em defesa da volta dos exilados e da anistia, abertura do regime, etc. Alguns poucos sabem quem foi Vladimir Herzog e, por alto, o que ocorreu com ele, mas ignoram solenemente o mesmo tipo de assassinato perpetrado contra o operário Santos Dias da Silva. E certamente eles não são exceção. Por isso, ao ler este call paper, foi tomada a decisão de escrever um depoimento. Ele busca ser o mais objetivo possível, a partir da experiência profissional do autor na redação do Correio do Povo, jornal integrante da Cia. Jornalística Caldas Junior, de Porto Alegre, Brasil, propriedade de Breno Caldas, jornal esse criado em 1895.


Palavras-chave


Jornalismo e censura; Jornalismo e História; rotinas jornalísticas; liberdade de imprensa; Correio do Povo.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.131202414603

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