A RELAÇÃO ENTRE VIAGEM, EDUCAÇÃO E IDENTIDADE PARA MÁRIO DE ANDRADE

Ricardo Elia Almeida Magalhães

Resumo


Este trabalho investiga a relação estabelecida entre viagem e educação no livro “O Turista Aprendiz”, de Mário de Andrade, escrito na década de 1920, e em seu projeto educacional “Parques Infantis”, implementado na cidade de São Paulo na década de 1930. A pesquisa investiga a forma como Mário de Andrade concebeu suas viagens de uma perspectiva educacional e como em seu projeto educacional, o intelectual colocou em prática elementos assimilados durante as suas viagens. No fim da década de 1920, o autor fez duas viagens, uma para o Norte passando pelo Nordeste e outra para o Nordeste no Brasil. As suas impressões, concebidas como um diário de viagem e publicadas na década de 1970 com o título “O Turista Aprendiz”, buscam apreender a identidade brasileira, em suas múltiplas faces, através dos costumes e especificidades de cada local visitado. Na década de 1930, no período em que foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, Mário de Andrade pôs em prática um projeto de educação infantil denominado “Parques Infantis”, no qual crianças realizavam atividades artísticas ao ar livre inspiradas em diversas manifestações culturais do Brasil. Assim, este trabalho tem importância pela atualidade do tema; busca ampliar o conhecimento acerca da História da Educação no Brasil; e nos permite refletir sobre assuntos de grande relevância para os dias de hoje referente às mobilidades, trocas culturais, identidade, diversidade, imaginação e projetos educacionais.

Palavras-chave: O Turista Aprendiz; Parques Infantis; Mário de Andrade; Modernismo; Cultura brasileira; Cultura popular; Educação.


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DOI: https://doi.org/10.26694/les.v0i39.7966

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