OS CAMINHOS DA LINGUAGEM NA POESIA CONTEMPORÂNEA DE MANOEL DE BARROS

Ramon Diego Câmara Rocha

Resumo


O presente artigo busca investigar, apoiado na peculiaridade composicional de Manoel de Barros, a reinvenção da linguagem enquanto representação performática do eu-no-mundo. O objetivo do trabalho é demonstrar o potencial imagético que a força de sua poesia pode adquirir, agrupada de maneira a realizar uma travessia de sentido, reorganizando a palavra na busca por um eterno devir, a partir do qual o sentido do que é expresso, bem como a busca por uma identidade de seu eu-lírico, estariam sempre em fluxo. Para atingir tais discussões, utilizaremos uma interface filosófica, valendo-nos de uma perspectiva da literatura comparada e trazendo os conceitos e teorias da filosofia para iluminar e refletir sobre alguns poemas desse escritor contemporâneo brasileiro. Entre o arcabouço teórico utilizado nesse método da literatura comparada, em uma interface com a filosofia, utilizou-se Aristóteles (2008) Heidegger (1999), Benedito Nunes (2010), Valéry (1991), Bosi (1977), entre outros que foram importantes para o desenvolvimento de nossa investigação crítica.

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