MURILO RUBIÃO E DAS UNHEIMLICH: UMA LEITURA DA CONTÍSTICA PELA ESTÉTICA FREUDIANA DO INQUIETANTE

Amanda Naves Berchez

Resumo



O objetivo deste artigo é fazer uma reconstituição do percurso de Sigmund Freud no ensaio “Das unheimlich” (1919) e reunir os principais tópicos – ao exemplo de definições, figurações e princípios – levantados acerca da estética do inquietante para que seja sondada a presença de tal sensação, basicamente referente àquilo que é angustiante, pavoroso e terrível, mas que também é, há muito, conhecido e familiar, nos contos fantásticos de Murilo Rubião. Encontrando especial motivação no fato de a obra também fantástica Der sandmann de E. T. A. Hoffmann já ter sido tomada como paradigmática para contemplação e interpretação de fatores inquietantes, outra intenção é observar como se dá a transformação do familiar, do conhecido em inquietante na contística muriliana, a partir do que será possível sustentar a contribuição que a literatura pode dar não só para o estudo do inquietante como também para o de outros fenômenos caros à teoria psicanalítica.


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