A INFLUÊNCIA DO PATRIARCALISMO NA IDENTIDADE FEMININA EM MULHER NO ESPELHO, DE HELENA PARENTE.
Resumo
Na cultura patriarcal, a mulher é colocada na posição de alteridade. Desse modo, é considerada parte da natureza e, como tal, deve ser possuída e domesticada. Ela margeia as relações e está sempre silenciada pela “lei do pai”. Subjugada e cerceada, a mulher não tem atuação, pois não é considerada como sujeito que possa contribuir com a sociedade. Nesse processo, sua identidade também é engendrada pelo o outro, alterando sua própria imagem. Este artigo propõe a analisar o romance Mulher no espelho, tendo como bases os conceitos de identidade e patriarcalismo, observando como essas concepções estão imbricadas na construção da visão que a mulher tem de si mesma e do outro. Para tanto, usaremos as contribuições de teóricos que discutem a questão da identidade na Pós-modernidade, tais como Stuart Hall (2006) e Zygmunt Bauman (1998), bem como os construtos de Lúcia Osana Zolin (2009), Heleeieth Saffioti (2012), Michele Perrot (2005), Teresa Laurentis (1994), dentre outros que se fizeram necessários.
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