TERESINA: O RELEVO, OS RIOS E A CIDADE
Resumo
As margens dos rios têm se constituído, historicamente, escolhas frequentes para a sedentarizarão de grupos humanos e organização de cidades, principalmente por servirem como fonte de recursos e meio de circulação. Acompanhando o seu crescimento, essas funções urbanas foram se diversificando, no tempo e no espaço, passando a incluir a cultura e o turismo, dentre outras. Paralelamente, a intensa retirada da vegetação, a impermeabilização do solo e o lançamento nos rios de efluentes não tratados, passaram a acompanhar, via de regra, o processo de urbanização em todo o mundo, tornando-se os principais fatores promotores da alteração/deterioração do ambiente. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as relações estabelecidas entre o relevo, a drenagem local e o crescimento da cidade, identificando as alterações ambientais relacionadas a esses fatores e as formas de restauração propostas nos planos de gestão urbana de Teresina. Os procedimentos metodológicos adotados consistiram na revisão de referenciais teóricos e documentais sobre esse tema, trabalho de gabinete e observações de campo, com o apoio do geoprocessamento. Com base nos resultados, as principais conclusões foram as de que já no seu primeiro século de existência Teresina extrapolou os limites do espaço que no seu nascimento foi destinado ao seu sítio urbano; e que foi nesse último meio século de existência se fizeram mais intensos os impactos ambientais negativos sobre a drenagem desta cidade. Concluiu-se, ainda, que mesmo se encontrando contempladas medidas de restauração do ambiente urbano nos planos de gestão mais recentes, estes não incluem o relevo e os rios como soluções paisagísticas e ambientais da cidade de Teresina.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.26694/equador.v5i3.5057
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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
ISSN 2317-3491
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Qualis/CAPES A2