A DIALÉTICA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO BRASILEIRO
Resumo
O clima, estudado amplamente na Geografia Física, vem sendo analisado atualmente com recursos tecnológicos avançados, acompanhando a Revolução Científico-Tecnológica que opera com impressionante rapidez. Com isso, nunca se procedeu a uma análise tão precisa e rápida das variáveis e eventos climáticos como atualmente. Porém, o conhecimento das condições climáticas ambientais atuais e pretéritas é processo bastante complexo que pode ser compreendido melhor a partir do uso de dados fornecidos pelo sensoriamento remoto, tanto de sensores ativos como de sensores passivos, empregados nessa análise climática. A Dialética Materialista (de acordo com Marx e Engels) difere da Dialética hegeliana, pois em linhas gerais, os marxistas consideram alguns aspectos, como: a Dialética Materialista parte do princípio da unidade material do mundo; o reconhecimento da objetividade da natureza e a atitude de entendimento humano para conhecê-la constituem os princípios básicos da concepção dialético-materialista do mundo, ou seja, a matéria é objetiva e que a matéria é uma categoria filosófica. Nesse sentido, podem ser observados diversos fenômenos climáticos e associar aos princípios listados por Marx e Engels, como por exemplo, as mudanças quantitativas verificadas no quadro térmico superficial do Atlântico Sul que acarretarão mudanças qualitativas na massa Tépida Kalahariana. Quando o Atlântico Sul está mais frio, a estabilidade do ar kalahariano diminui, indicando de forma clara, portanto, uma forte luta de contrários. Partindo do princípio da Conexão Dialética na análise climática no Nordeste brasileiro, pode-se compreender as relações entre o Sol e as secas, pois a natureza tem as suas leis e o Materialismo Dialético busca entendê-las e aplicá-las. O Nordeste brasileiro possui uma das mais complexas condições climatológicas do planeta. A aplicação do Materialismo Dialético à análise climática dessa região pode ser uma atitude extremamente importante para a compreensão da Filosofia da Natureza e para o desenvolvimento da concepção científica de mundo.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.26694/equador.v5i2.4418
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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
ISSN 2317-3491
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Qualis/CAPES A2