FRAGILIDADE AMBIENTAL DO COMPLEXO DE SUB-BACIAS, DA MARGEM ESQUERDA DO RIO PARAGUAI NO ALTO PARAGUAI MT

Verônica Martinez de Oliveira Raymundi, Célia Alves de Souza

Resumo


O presente estudo teve como o objetivo identificar a fragilidade ambiental das sub-bacias hidrográficas na margem esquerda do rio Paraguai, nos municípios de Cáceres e Porto Estrelas. As bases de dados geoambientais foram obtidas: a declividade pela Carta Geomorfométrica MDE, do Banco de Dados Geomorfoméricos do Brasil, (TOPODATA –INPE), os solos pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solo, o clima pela Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAG), a precipitação hidroweb da (ANA) Agência Nacional das Águas e o uso e cobertura MAPBIOMAS (2019). Os mapas foram elaborados no software ArcGis® 10.6. Os resultados mostram que 875,37km² do complexo apresenta fragilidade da declividade fraca (3-8%), típica das Planícies e Depressões do Alto Paraguai, a forte declividade abrange 459,60km² da Província Serrana. A fragilidade é forte no clima Tropical de Altitude Mesotérmico Quente da Fachada Meridional das Chapadas e Planaltos (1400 a 1600mm). O solo com fragilidade muito fraca ocupa 349,4km² são Latossolo Vermelho, Vertissolo Hidromórfico, Plintossolo Argilúvico, Gleissolo Háplico, Neossolo Flúvico. Com fragilidade fraca Latossolo Vermelho-Amarelo ocupando 443,29km², na média Argissolo Vermelho-Amarelo e Argissolos Vermelho ocupam 504,86 km², forte Cambissolo Háplico, Neossolo Regolítico e muito forte Neossolos Lítolico e Quartizarênico ocupando 396,35 km² e 955,71km². A fragilidade do uso e cobertura no complexo com fragilidade muito fraca (755,25km²) e fraca (893,28km²) referem -se às florestas e formação savânica e campestre. As áreas de pastagem abrangem 804,84km², são classificadas com fragilidade média. A fragilidade forte corresponde a Agricultura de soja e outros ciclos temporários em 158,61km² as áreas desmatadas com solo exposto representam 32,48km² de fragilidade muito forte. Para a fragilidade potencial predominou nível médio com 1004,58km² distribuído nas Depressões do Alto Paraguai. Na fragilidade emergente também predominou o nível médio em 1.430,07km² do complexo.


Palavras-chave


Geomorfogênese; NDVI

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DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v12i3.14234

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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

ISSN 2317-3491

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