As fronteiras identitárias no primeiro centenário da Colônia Amola-Faca (Virmond)

Selma Antonia Pszdzimirki Viechnieski

Resumo


Este artigo trata da questão identitária na constituição da Colônia Amola Faca, hoje município de Virmond, uma colônia de imigrantes poloneses, fundada em 1921, localizado a 340 Km de Curitiba, capital do estado do Paraná, sendo cortado pela BR 277, em direção a Foz do Iguaçu. A fé católica, a nacionalidade, a polonidade se constituem nos laços que estruturam a identidade da colônia. Assim como os demais grupos étnicos, os poloneses vão delinear uma nova vida, marcada por experiências que vão situar sua própria existência, sua família e seu grupo de pertença. O tratamento da identidade se dá com a compreensão de que a mesma está entrelaçada com a cultura, ambos os termos em constante transformação. O estudo da identidade étnica apresenta relevância para a compreensão do fenômeno do multiculturalismo no contexto da globalização e das tensões que se apresentam. Toda discussão está pautada especialmente no estudo de publicações de jornais do período, traduzidas para este fim, e em fontes orais, com entrevistas de imigrantes e descendentes, além de literatura especializada.

Palavras chaves: Imigrantes Poloneses; Cultura; Identidade.


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