Migração, exílio e fronteiras: a narrativa de Ruffato em Flores Artificiais
Resumo
Após uma estrondosa estreia com Eles eram muitos cavalos, Luiz Ruffato alça-se a uma história capaz de discorrer sobre o constante processo de migração presente nas relações identitárias atuais. Em Flores artificiais, através de seu personagem-narrador, o escritor mostra diversas ocasiões, cada vez mais corriqueiras, em que se torna impossível, ou sem sentido, classificar pessoas dentro de seus países natais. Com base em diálogos e teorias contemporâneas, esse artigo almeja melhor entender, a partir da leitura do livro, como esses movimentos fazem com que possamos pertencer a algo, ou a nada, num mundo onde as fronteiras tornam-se cada vez menos fixas ou estáveis.
Palavras-Chave: Luiz Ruffato, migração, Flores artificiais.
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