A arte como espaço de FronteirAção – aproximação e separação dos múltiplos atravessamentos contemporâneos
Resumo
A proposta basilar deste artigo recai na necessidade de discutir a emergência de fronteiras nas produções culturais periféricas de uma visada epistemológica a partir dos locais geoistóricos, no tocante aos lóci das produções, do lócus de onde o intelectual erige seu discurso crítico e, mais, neste corpo biográfico do sujeito que estuda. Digo: uma discussão epistêmica biogeográfica fronteiriça como “método” que barra a emergência de epistemologias migradas/migrantes para os territórios fronteiriços, esses vistos da exterioridade. Para tanto, evidencio a presença de uma “epistemologia fronteriza” como modos de ser teórico, crítico, artístico, discursivo e cultural por meio das histórias locais por fora dos projetos globais. Gloria Anzaldúa defendeu a epistemologia fronteriza entendendo que esta permite ao crítico periférico pensar a partir da fronteira por saberes/fazeres não contemplados pelo discurso moderno da sapientia. Acercado disso, objetiva-se inquirir neste artigo uma única epistemologia que encampe as relações diferenciais das produções culturais e sujeitos brasileiros e latinos para, em fim, propor um espaço transcultural saudável de desobediência epistêmico-conceitual que o presente migratório crítico demanda.
Palavras-chave: Arte; Cultura; Migrações; Fronteiras; Biogeografias.
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