OS ÍCONES BIZANTINOS E OS SEUS ENTORNOS: A DEVOÇÃO E AS HIEROFANIAS DO DETALHE
Resumo
As imagens não informam sozinhas; tampouco se prestam a somente serem contempladas. Elas espiam, espreitam e diagnosticam o presente, mas também narram um passado. Nunca estão isoladas porque comungam desta responsabilidade os seus entornos a tal ponto que com elas se confundem. Este artigo, ao analisar o compósito imagético da Catedral São Demétrio, da comunidade ucraniana de Curitiba-PR, busca dar visibilidade e problematizar as figuras periféricas que compõem a sua cúpula central. Servindo-se dos aportes conceituais de Mircea Eliade e Jacques Derrida, este artigo se propõe a questionar a experiência cultural advinda da valorização dos pormenores de um conjunto de imagens, verificando o quanto são capazes de edificar hierofanias, impressões, pertencimentos e reconhecimentos coletivos em um determinado grupo étnico.Palavras-Chave: Ícone Bizantino. Hierofanias. Igreja Ucraniana.
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