Interfaces de articulação da negação do maternalismo no Brasil (1968-2018)

Thayná Guedes Assunção Martins, Joseanne Zingleara Soares Marinho

Resumo


Resumo: O objetivo desse artigo é analisar as configurações que incidiram sobre a condição feminina do não desenvolvimento da função maternal durante o período de 1968 a 2018 no Brasil. Historicamente a maternidade é uma prática sobre a qual foram realizadas intensas investidas sociais que incidiram sobre as mentes e os corpos femininos. Aquelas que se encontravam distantes do modelo tradicional burguês de mulher, que é pautado pelo matrimônio, dedicação ao lar e, sobretudo, pela experiência da maternagem, eram incorporadas aos campos da inviabilização, incompreensão e, muitas vezes, vinculadas às dimensões patológicas. Entre a segunda metade do século XX e as primeiras décadas do século XXI, no qual se enquadra o recorte da pesquisa, tornou-se cada vez mais insustentável manter essas mulheres no campo do não visto, uma vez que a prática maternal passou a ser crescentemente questionada como inerente ao ser feminino, fazendo com que não se tornasse um destino único para todas as mulheres.
Palavras-chave: História. Gênero. Mulheres. Não maternidade.


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