Objetividades, afetividades e escrita em debate na obra de Manoel Bomfim
Resumo
Este artigo busca tematizar as contribuições do ensaísta brasileiro Manoel Bomfim para o debate acerca das possibilidades em torno da objetividade, da afetividade e do sensorial no interior da escrita não ficcional, especialmente da historiografia. Nos detemos especialmente no ensaio O Brasil na História: deturpação das tradições, degradação política (1930). A hipótese elaborada aqui é a de que o trabalho de Bomfim realiza certo rompimento entre a dualidade ou dicotomia antagônica entre objetividade e subjetividade constituída na experiência moderna. Para tais reflexões, nos apoiamos nas noções de presença e sentido de Hans Ulrich Gumbrecht e de distanciamento entre “espaço de experiências” e “horizonte de expectativa” de Reinhart Koselleck.
Palavras-chave: Historiografia, Manoel Bomfim, Objetividade, Subjetividade
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