O negro (na nação) de O Mulato de Aluísio Azevedo
Resumo
O presente artigo apresenta um dos principais
resultados de minha dissertação de mestrado
em História, que compreende um estudo histórico
sobre o negro no romance O mulato, assim
como na concepção de nação de Aluísio Azevedo,
entre os anos de 1880 e 1881. Desse modo, apreende-
se o negro tanto como indivíduo quanto ser
imaginado, representado, na formação nacional.
Considerando-se, também, a sua presença nas teorias
raciais, na escravidão e nos discursos abolicionistas.
Em vista disso, para o aporte temático,
este artigo se fundamenta numa ampla bibliografia
interdisciplinar, abrangendo trabalhos de historiadores,
sociólogos e críticos literários. Para o
aporte teórico, emprega-se a teoria desenvolvida
por Roger Chartier, Pierre Bourdieu, Sandra Jathay
Pesavento, entre outros intelectuais. As fontes
se constituem de textos escritos, sendo elas, basicamente,
romances e jornais. Por conseguinte,
este artigo tem como objetivo ponderar e responder
se O mulato é um romance antirracista ou se,
conforme o imaginário da época, isso é somente
um mero sofisma, tendo-se em mente que a literatura
não só discorre sobre sua época, como, dela, é
uma parte viva e expressiva.
Palavras-chave: Representação; Imaginário; Negro;
Raça; Literatura.
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