GRUPOS TERAPÊUTICOS MULTIPROFISSIONAIS: estratégia de empoderamento e acolhimento de usuários na atenção básica

Polyana Luz de Lucena, Arethusa Eire M. Farias, Vanesa Veloso Nunes, Marina Brito Miranda, Mariah Ramiro Pessoa Pinho, Vilma Felipe Costa de Melo

Resumo


Introdução: A Terapia Comunitária (TC) surge como uma Prática Integrativa, propondo a criação gradual da consciência social para que os indivíduos descubram potencialidades terapêuticas transformadoras, tratando-se de uma tecnologia leve gerada através da criação de Grupos Comunitários (GC). Objetivo: Propor através de GC um espaço de fala, escuta, acolhimento, autoconhecimento e de aproximação dos integrantes por suas demandas em saúde facilitando a corresponsabilização, enfrentamento e busca de soluções. Método: Os Grupos Terapêuticos Multiprofissionais terão formato aberto para a inserção de novos membros no decorrer da programação. Sugere-se que haja um líder ou coordenador que atue como facilitador das atividades.  O processo grupal poderá ser conduzido por um dos profissionais da equipe multiprofissional (enfermeiro, agente comunitário de saúde, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, etc.) no início do processo como líder e depois ser um membro experiente dentro dos pressupostos do grupo. Os GC voltados para a AB são propostos segundo demandas do território para impactar nos indicadores de saúde e oferecer um espaço de integração e onde os usuários participam do processo de cuidar de si mesmo e do outro. Esses GC multiprofissionais podem acolher demandas diversas, como: “Sofrimentos Psicológicos”, “Autocuidado”, “Reabilitação neuromotora”, “Reeducação Alimentar” e outros. Assim, propõe-se a formação de GC vinculados a AB em João Pessoa-PB, coordenado pelas equipes multiprofissionais através de rodas de conversa, psicoeducação, vivências, trocas de experiências, desenvolvimento de temáticas junto com os usuários e com a finalidade de proporcionar aos membros empoderamento e desenvolvimento de práticas do cuidado. Resultados: A partir dessa experiência, elaborar-se-á um Manual mediante as experiências-piloto para viabilizar a replicação de outros grupos em outras Unidades Básicas de Saúde, em diversos territórios (municípios e estados). Conclusão: Espera-se que a formação dos GC, segundo essa proposta, encontre sua capacidade terapêutica, fomentando o empoderamento dos usuários, sendo um instrumento aliado às práticas do Cuidado.

Palavras chave: Grupos. Equipe Multiprofissional. Atenção Básica.


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