TECNOLOGIAS EDUCATIVAS UTILIZADAS NA PREVENÇÃO DE IST’S EM ADOLESCENTES: REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

Introdução: Os adolescentes têm vivenciado a sexualidade de múltiplas maneiras, sendo relevante a utilização de tecnologias como ferramentas facilitadoras no estímulo da conversa, diálogo e troca de experiências, favorecendo assim a reflexão e discussão pelos adolescentes sobre aspectos da vivência da sexualidade. Objetivo: Analisar a produção científica sobre as tecnologias utilizadas na educação em saúde de adolescentes para a prevenção de IST’s. Método: Trata-de de uma revisão integrativa da literatura. Buscou-se nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed, utilizando os descritores “prevenção de doenças”, “adolescentes”, “doenças sexualmente transmissíveis”, “educação em saúde” e “tecnologia”. Resultados: Foram incluídos 13 artigos primários. A produção sobre esse tema mostra-se presente desde a década de 90, apesar de se mostrar um tema atual. As produções evidenciam que ações voltadas para a promoção em saúde com o uso de jogos educativos constituem-se um instrumento do processo educativo em saúde que favorece a participação e a construção coletiva de conhecimentos através de debates e de troca de experiências, sob uma perspectiva crítica em relação à educação tradicional.  Não obstante, a promoção do cuidado à saúde do público adolescente é foco de muitas estratégias e ações, principalmente do(a) enfermeiro(a), que pode intervir junto a essa população, podendo incentivar e orientar os jovens possibilitando uma nova forma de aprendizagem, que respeita o ritmo individual do educando e pode aumentar seu interesse por determinado conhecimento uma vez que utiliza métodos atrativos para os jovens. Conclusão: Foi evidenciado que cada vez mais estão sendo utilizados diversos recursos visando obter êxito na educação em saúde, com o objetivo de promover a participação efetiva da população adolescente na criação do conhecimento pelo uso de jogos educativos, com fundamental importância para a produção do conhecimento.

Palavras chave: Prevenção de Doenças. Adolescente. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Educação em Saúde. Tecnologia.