EFICÁCIA DO USO DE TESTES RÁPIDOS NO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Resumo
Introdução: A sífilis, tricomoníase, clamídia e a gonorreia são as quatro infecções sexualmente transmissíveis – IST’s de maior incidência na população mundial. Embora curáveis, existe uma grande prevalência em mulheres, e com isso, tem surgido a necessidade de expansão dos métodos de detecção rápida. Objetivo: Analisar o uso de testes rápidos e sua eficácia para a melhoria no diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis. Método: Trata-se uma revisão de literatura, tendo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como base de pesquisa, realizada no mês de outubro de 2018. Utilizou-se os descritores em saúde: Tecnologia; diagnóstico; e, doenças sexualmente transmissíveis, operados pelo boleano “and”. Foram utilizados como critérios de inclusão: texto completo, língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados no período de 2013 a 2017 e que conservassem relação com a temática abordada. Foram excluídos artigos que não se enquadravam no período selecionado e que não abordavam a temática do estudo. A busca resultou em 54 artigos, que após uso dos seguintes critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 17 artigos. Resultados: Após análise, verificou-se que houve boa aceitação dos pacientes mediante a introdução das tecnologias de rápido diagnóstico por fornecer melhor confidencialidade, privacidade e conveniência, sendo, fáceis de ler e usar. Assim, o usuário pode evitar visitas desnecessárias às clínicas particulares. Além disso, testes mais precisos com detecção de agentes infecciosos promovem tratamento imediato e evitam a abordagem sindrômica e uso desnecessário de antibióticos em pessoas não infectadas. Ainda assim, a única barreira enfrentada é o custo e o receio do paciente em ler o exame corretamente, ou em aceitar a sua condição patológica e buscar os serviços de saúde. Conclusão: Considerando a alta sensibilidade e especificidade das novas tecnologias disponível para o rastreamento de IST´S, mais esforços devem ser dirigidos às equipes de saúde, afim de inserir esses recursos de maneira resolutiva.
Palavras chave: Tecnologia. Diagnóstico. Doença Sexualmente Transmissível.
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