SIMULAÇÃO EM LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM: um relato de experiência
Resumo
Introdução: A formação dos profissionais favorece progressivamente a aquisição de novos conhecimentos o qual se dá pelo uso de variadas tecnologias e pelo desenvolvimento de indicadores da qualidade utilizados nos processos de trabalho, influenciando na qualidade do atendimento prestado. A simulação enquanto método pode contribuir para a aquisição de competências e habilidades, pode refletir num melhor desempenho e competência profissional e pode ser usada para avaliar a competência dos estudantes de enfermagem na aquisição de habilidades clínicas. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem durante simulação em laboratório como processo de ensino-aprendizagem. Método: Trata-se de um relato de experiência da simulação realizada na disciplina de Saúde do adulto e do idoso I. A atividade transcorreu mediante divisão dos alunos em dois grupos com apresentação de um caso clínico para cada a partir do qual os discentes deveriam simular a realização de uma visita domiciliar a um idoso, contemplando durante a visita a avaliação multidimensional da pessoa idosa. Para tanto, utilizou-se os equipamentos fornecidos pelo Laboratório de Simulação de Práticas Clínicas de Enfermagem (SIMENF) que reproduzem algumas condições de saúde em pessoas idosas. Utilizaram-se, ainda, escalas disponíveis no Caderno de atenção básica n° 19: envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Resultados: Diante do cenário, os alunos puderam encenar a visita, podendo visualizar a estrutura dos cenários, quarto e banheiro. Além disso, foi possível aplicar as escalas de Sneller, Lawton e o Índex de independência de atividades básicas de vida diária de Katz de forma eficaz, já que o estudante voluntário uma vez paramentado com os materiais do laboratório, realmente possuía dificuldades visuais, auditivas e de locomoção. Conclusão: A atividade foi construtiva devido a sua aproximação com a realidade, principalmente quanto às dificuldades encontradas durante a aplicação de escalas, devido às limitações do aluno voluntário, semelhantes às existentes em muitos idosos.
Palavras chave: Simulação de Paciente. Tecnologia. Educação em Enfermagem.
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