A SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO ENSINO DA ENFERMAGEM: revisão integrativa

Resumo

Introdução: A simulação como método de ensino vinculado às metodologias ativas vem conquistando espaço nas universidades do mundo, tornando-se frequente nos cursos de graduação em enfermagem. Objetivo: Verificar as evidências clínicas existentes sobre a experiência de simulação clínica avançada no ensino em enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter descritivo-exploratória realizada em 2016. No qual, obtiveram-se 15.299 artigos. Apenas 22 foram selecionados ao final da análise. Resultados: Alguns estudantes de enfermagem preferem fortemente a utilização do paciente humano como simulador em comparação ao uso de simulador. A justificativa é que os simuladores humanos lhes fornecem mais confiança por meio da avaliação física. Por outro lado, há estudos que afirmam que os estudantes preferem realizar procedimentos em manequins ou em bonecos, acompanhados por um professor, do que avaliar o desempenho das capacidades voltadas ao perfil do professor a ser formado. A simulação clínica propicia ao aluno a experiência que nem sempre é garantida na prática. A experiência de simulação promove o pensamento crítico dos estudantes, contemplando cinco fatores: objetivos, fidelidade, solução do problema, apoio e feedback. A literatura também mostra que a aprendizagem baseada em simulações diminui a ansiedade entre os estudantes iniciantes no curso de enfermagem na sua primeira experiência clínica. Conclusão: A simulação possibilita o desenvolvimento do acadêmico de enfermagem, por constituir uma técnica de ensino que permite aumentar a consciência das reais capacidades individuais e percepção dos pontos positivos e negativos, contribuindo para que os estudantes se desvinculem das atitudes passivas no seu processo de aprendizagem.

Palavras chave: Enfermagem. Estudantes de Enfermagem. Simulação. Educação Continuada.